Vivemos em sociedade e o sentimento de pertencer é permanente. Sabemos que existem regras e padrões a serem seguidos. Alguns embasados numa necessidade de organização, outros sem fundamento algum. Ou talvez embasados numa necessidade de organização tosca e que não temos a necessidade de cumprir.
Devemos casar para ter filhos. O normal é que haja um casal que more junto e divida a pasta de dente para poderem ter um filho. Será que o “dever” para ter um filho não haveria de ser o amor? Quanta gente casada por aí por comodismo e faz filho achando que está tudo “certo” moralmente, e na verdade a criança nasce de um desamor ou de uma falta de força para seguir a vida? E filhos que vêm para salvar casamento e todo mundo acha lindo porque está dentro do determinado, apesar de saberem que nas internas está tudo demolido? Aí nasce alguém sem saber o que é pulsão de vida, bem diferente e até mais desconcertante que o comodismo e a estabilidade fria, porém, sem dúvida, mais feliz.
Felicidade interna e amor da alma nem sempre andam ao lado dessas regras idiotas. Quando eu tiver um filho desejo que ele venha de um amor, essa é a única exigência que faço. E que eu possa encorajá-lo a sempre buscar a felicidade dele, mesmo que o caminho não seja o mais fácil e o mais “bonitinho”. Sendo filho meu, isso não será difícil. Já vem no sangue.

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