Com que cara, meu doce distante inimigo?
Com que cara vais encarar essa nova cara que tá pra encarar esse mundo?
Com que cara, hein cara?
Será cara de caramelo derretido?
Será cara de cara metido que não abaixa o nariz pra pedir perdão?

Com que cara, meu forçado inimigo?
Com que cara te olharás no espelho e manterás o respeito às tuas escolhas medíocres?
Será cara de caracol ou tá mais pra caramujo?
Será cara de Rei ordenando guerra injusta ou de padre hipócrita vestindo a batina?
Com que cara o espelho olhará pra ti sabendo disso tudo, caramujo?
Com que cara, caramelo diet?
Nem o espelho anda querendo encarar tua cara, cara metido.

Cara, encara e liga, não me venha com morte alegando que ainda não é vida.
Cara, escancara a verdade e torna tua semeadura menos sofrida.
Mais uma vez, encara a vida, carambolas!
Essa vida sai mais cara quando se fecha a melhor saída.

Cara, pára de encarar como cara a tua própria barriga.
Pára de encará-la como única avenida. É não!
Essa vida sai mais cara quando essa benção é desmerecida.
Vai! Levanta e encara, cara!
Esquece a casca, esquece a casa
Encara.

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3 Comentários

  1. Fodaaaaaa!! Amei o texto, Fezoca!

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