Todo santo dia tento entender o que esse barco quer de mim. O que essa vida quer de mim. E o que eu quero pra mim mesma.

Às vezes, fico presa nos detalhes. Às vezes, resolvo só dançar com ele sentindo o ritmo que a água impõe.

Porque a água impõe. Água não segura. Água refresca, hidrata. Água inunda, infiltra. E eu me sinto tão água quanto a água que me circunda.

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Dia 9: dia de Jorge

29 de abril de 2022

Diário de viagem: 23/04/22

Essa foi a primeira noite que dormi bem. Sem meu carregador de celular, tive que dormir com o barulho do vento do rio, tal qual faziam os incas e os astecas. Fiquei incomunicável o que, às vezes, é bom pra caramba.

A lua certamente ficaria vermelha e ficou. Comemorei porque estava aberta a temporada de dormir bem e parar de encher os olhos d’água por qualquer motivo – até parece.

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Dia 8: o dia de Sônia, Suzete, Soraya e Samara.

27 de abril de 2022

Diário de viagem: 22/04/22

Acordei cansada. Os dias que chegam envolvem testes na água e muita coisa se passa em minha retina até aqui.

Da mulher que corre com os lobos à mulher que resiste com eles, acumularam-se emoções e volta e meia elas brotam na voadora. Ao contrário do que pensam a persona atleta não senta no barco sozinha. Senta todo mundo: você e todas as suas personalidades. No meu caso, eu, Sônia, Suzete, Soraya e Samara – das que conheço.

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Dia 7: o primeiro dia na pista

26 de abril de 2022

Diário de viagem: 21/04/22

Se estivesse chovendo, era pra fazer ergo.
Mal abri meus olhos insones, vi que pingava lá fora. Dava pra remar? Creio que sim. Mas achei melhor dormir um pouco mais e ir para o ergo.
O corpo, às vezes, te dá a deixa. Só que a cabeça amaluquece. Quando você se torna atleta, aprende o “treine enquanto eles dormem” repete isso mais de 10 vezes e se esquece de como é chutar o balde. Balde? Que balde?

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Dia 6: o dia Internacional da virada das pás

23 de abril de 2022

Diário de Viagem: 20/04/22

Acordei lenta sob efeito do relaxante muscular que, finalmente, me deu uma noite inteira de sono nessa TPM maldita. Além da insônia me encanta o barrigão de grávida, as pernas inchadas e o desejo de socar pasta de amendoim com dulche de leche pra dentro a cada duas horas. Às vezes, uma.

Entornei café preto pra dentro. Amo.

Ontem, perguntei ao treinador, de todos os defeitos que apresento no momento (uma coleção deles) qual devo focar agora, qual é o mais importante para eu não ficar loca pensando em vários ao mesmo tempo. Primeiro, ele me respondeu: “Mais louca? É possível?”. Acho que não. Mas é aquela coisa, sempre pode piorar. Tenhamos humildade. “La virada de las pallas”. Ok. A virada das pás.

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Dia 5: o dia do vira-lata da maloca argentina

22 de abril de 2022

Diário de Viagem: 19/04/22

Acordei e minha lombar estava revoltada comigo. Minhas pernas me lembravam da grosseria a qual as submeti ontem.

Meu sono, em geral, ficou muito debilitado depois de ser mãe. Mas na TPM… ah, na TPM ele fica especialmente tenebroso. A lôca dorme acordada quase uma semana antes de menstruar. Essa noite foi uma delas.

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Dia 4: teste de peso

21 de abril de 2022

Diário de viagem: 18/04/22

Acordei animada pra remar e colocar o que aprendi em prática de novo. Minha mente pede a toda hora uma certeza e eu preciso lidar com essa ansiedade. O esporte é um ambiente que lida com poucas certezas.

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Dia Trê: o dia do Veleiro que não estava parado

20 de abril de 2022

Diário de viagem: 17/04/22

Dormi bem na minha avaliação, mas o relógio me disse que não. Ele afere o meu sono e, em geral, tem razão. Comi uma tortilla de arroz com queso e a geleia de laranja que Pancho me deu. Esse troço de juntar português com espanhol é viciante. Aliás, acho uma perda de tempo o Brasil, apenas o alecrim dourado do Brasil, não hablar espanhol. Essa língua tão bonitita, fofita, chiquitita.

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Dia Uno

17 de abril de 2022

Diário de viagem 15/04

Acordei às 3:15 da manhã para estar no aeroporto às 4. Ajeitei as malas, os gatos, a chave debaixo da porta da vizinha, a mim mesma e fui. Não comi. No aeroporto, um cara da gol informava que haviam 2 documentos a preencher online, 1 a pagar e 10% da minha bateria de celular pra cumprir tudo isso em 20 minutos. Puxei o ar fundo – isso tem me ajudado. Respirar me ajuda. Consegui. A fome já dava os seus sinais. Tomei um todinho, comi a farofa de uma granola que levei e voei. Estava morta. Viajar pra mim é um estresse pré tão grande que penso em desistir de tudo. Bento, gatos e a síndrome da mãe culpada me arrasam. Fico sem saber o que há de tão grande a me mover praquilo tudo.

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Outono

15 de fevereiro de 2020

Eu lembro do dia em que parei de remar. Ou do dia em que me vi cogitar. Já estava formada. Cuidava de pessoas. As fazia andar. Continue lendo.

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Cabeça Dura

14 de fevereiro de 2019

Dia 11 de fevereiro de 2019 e uma pequena historinha pra vocês.

Hoje, fazendo keeping no clube, sofri um acidente. Continue lendo.

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Tudo menos o meu Whey

5 de setembro de 2015

Ser mãe e ser atleta.
Chego em casa e minha mãe diz “Fernanda, você não sabe o que o Bento fez!” Continue lendo.

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É tetraaaaaaaaa

28 de abril de 2015

Vocês devem se perguntar: O que houve com a mulher que corre com os lobos? Não escreve mais nada, será que a inspiração acabou? Pode ser aquela coisa de poeta escritor, né, que passa períodos sem escrever uma frase que faça sentido.

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Cremoso é amuleto

29 de setembro de 2014

O retorno pós maternidade single não foi mole. Já melhorou bastante e faço um esforço enorme para deixar de ser rabugenta e me flagelar com as dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia.

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Irineeeeuuuu!!!

7 de abril de 2013

(foto 1998)

Não é segredo, nem novidade pra ninguém que me conhece, o Botafogo de Remo sempre foi minha casa.

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