A verdade é que mesmo sendo mãe aos 27 anos, sinto como se eu tivesse sido mãe na adolescência.

Nos momentos de perrengue, olho para o céu e pergunto “Deus, daonde o Senhor tirou que eu tinha condições de ser mãe?”

Mas eu sou e ponto final. Sou sempre com a sensação de que não tô sendo direito. De que tô dando um jeitinho. Só que tô dando esse jeitinho há 11 anos quase. E tá aí o moleque.

Dizem que sou boa mãe, apesar de muitas vezes me cobrarem coisas que o meu tipo de maternidade não permite. Porque meu tipo de maternidade precisa ser sustentável e pra ser sustentável não é perfeito.

Quando falo com outras mães com melhores estruturas que a minha, elas sentem o mesmo. Daí vejo que até que tô indo bem.

Bom, tudo isso pra dizer que ontem tive uma folga a tarde e fui cheirar meu bebê. De quase 11 anos. E ele ficou me obssediando pra pegar o meu celular pra jogar e eu fiquei brava. E dei umas 5 broncas até a gente conseguir sair pra almoçar. E mais 4 pq ele queria o meu celular no almoço e depois mais 2 pq ele não queria me levar em casa (ele está esse período com o pai). Mas mesmo assim, sinto que sua existência me faz maior. E que todas as minhas remadas mais fortes, são pra vc, meu filho. Te amo.
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