Ó, meu doce machista
Abre a porta do carro
Mas fecha a cara ao ser contrariado por uma vagina
Ó, meu machista hipócrita
Discursa horas sobre o machismo cultural
E na hora H coça o saco e cospe no chão
Ó, meu machista poético
Dá liberdade àquela que batalha pela conquista
Mas escraviza a que já foi conquistada
Ó, meu machista predileto
Espalha melado quando quer se lambuzar
E joga farpas quando quer se livrar
Ó, meu machista de padrão elevado…
Tem requinte, é rebuscado
Só paga de mal educado
Quando é chamado a atenção
Ó, meu machista maldito
É batido, é conhecido
Sua doçura é temporária
E por isso dela abro mão.
Você quaaaaase que me engana…
amo muito seu blog. manda muito, muié! publica um livro! já nasceram os netos caninos… nascerá o Bento… agora só falta, nascer um livro…
Quero muito que os dois últimos nasçam!
Valeu, Julia!!! Vamos em frente!