Ó, meu doce machista
Abre a porta do carro
Mas fecha a cara ao ser contrariado por uma vagina

Ó, meu machista hipócrita
Discursa horas sobre o machismo cultural
E na hora H coça o saco e cospe no chão

Ó, meu machista poético
Dá liberdade àquela que batalha pela conquista
Mas escraviza a que já foi conquistada

Ó, meu machista predileto
Espalha melado quando quer se lambuzar
E joga farpas quando quer se livrar

Ó, meu machista de padrão elevado…
Tem requinte, é rebuscado
Só paga de mal educado
Quando é chamado a atenção

Ó, meu machista maldito
É batido, é conhecido
Sua doçura é temporária
E por isso dela abro mão.

Você quaaaaase que me engana…

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2 Comentários

  1. amo muito seu blog. manda muito, muié! publica um livro! já nasceram os netos caninos… nascerá o Bento… agora só falta, nascer um livro…

  2. Quero muito que os dois últimos nasçam!
    Valeu, Julia!!! Vamos em frente!

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