Dia 28 de novembro de 2011 morreu Fernanda Nunes. Aquela… Sabe aquela? Então, morreu. Não morreu de morte morrida, e sim de morte vivida. Tanto foi de morte vivida que ta aí, viva. Viva de outra forma, ou melhor, noutra forma. Sua estrutura jovial deu lugar a um ar maternal e a uma barriga da qual ela se orgulha. Antes de morrer, jamais se orgulharia de qualquer barriga que não fosse a sua. Sua forma deu lugar a uma mistura de ousadia com instinto de proteção. Não duvide dela não. Seu temperamento pós morte ficou brando, talvez mais santo, talvez mais inteligente. Aposentou por um tempo o cabelinho nas ventas. Dava muito trabalho. Renasceu em forma de Deusa Grega. Virou um santuário, uma árvore frondosa que não se incomoda que seus galhos pesem os frutos maduros. Uma árvore frondosa majestosa que sorri. Ela renasceu assim. Acha graça do vômito, da diarréia, da crise de asma, da fome esganada, do sono entorpecente. São coisas novas que ela sente, mas que a fazem especial.

É sintomático. É visível. É amoroso.

Fernanda Nunes morreu e nasceu mãe. Passa bem e anda por aí muito contente mostrando pra todo mundo o motivo da sua felicidade.

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6 Comentários

  1. tudo lindo…vc, a barriga, o texto… bjus

  2. Dayse Multedo

    Que linda!!
    E que lindo tudo que escreveu!!
    Tudo que sente!!
    E aguarde, tudo que ainda sentirá!!
    Entenderá perfeitamente qdo digo aos meus filhos: Te amo pra sempre!!
    E é assim o amor maternal!!
    Que Deus Todo Poderoso,abençoe essa nova pessoa!! Essa Deusa Grega.
    Bj, Dayse.

  3. Linda , amei sua história , assisti e assisto sempre o programa Boas Vindas, me emociono sempre e choro muito kkkkk parabéns pra vc e pro Bento.

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