Me sugeriram fazer um podcast e fiquei imaginando minha voz (que pouco gosto) dando uma de radialista entrevistando mães.
– Alô, quem fala?
– É Olenka! Continue lendo.
Me sugeriram fazer um podcast e fiquei imaginando minha voz (que pouco gosto) dando uma de radialista entrevistando mães.
– Alô, quem fala?
– É Olenka! Continue lendo.
Dia 15/02/2013, Anônimo escreveu no post https://www.mulherquecorrecomlobos.com.br/cronicas/mae-solteira/ :
Oi fernanda! Adoro seu blog! Sou Jéssica e tenho 18 anos! Tbm sou mãe solteira! Continue lendo.
Entenda uma coisa: uma mãe que se preze é um bicho neurótico. Tudo começa lá no início, você fica neurótica em perder o bebê. Claro que é uma neurose com fundamento, mas já vi mãe ser levantada do chão pelo marido porque não podia fazer esforço.
Eu já imagino uma câmera me filmando… Dormi a manhã inteira e acordei na hora do almoço. Continue lendo.
Dá pra olhar pra tudo, ou quase tudo, por dois prismas, o otimista e o pessimista. Ser mãe solteira não é diferente. Você pode se enxergar como a mais infeliz das pessoas por criar um filho sozinha, como também pode ver-se como detentora do monopólio do maior bem durável e amável da sua vida.
Quando dei a entrevista ao GNT saindo da maternidade com meu filho nos braços, Continue lendo.
“Não é mole ser mulher nesse país… Num país que diz que quem gosta de homem é veado, mulher gosta de dinheiro.”
Hoje, uma amiga, conversando sobre o meu blog, soltou essa frase e ela ficou latejando na minha cabeça. Em seguida, latejou no meu coração. Não precisou de mais tempo e me deu raiva. E quando estou com raiva, escrever cai bem.
– Já te disse hoje que eu te amo?
(olhar vidrado)
– Já neh? Vou repetir.Te amo Continue lendo.
Bob, o treinador do Phelps (ídolo) diz que todo atleta deve saber treinar em situações adversas. Eu achava que já tinha passado por algumas, como, por exemplo, fazer uma semana de testes de ergômetro e uma seletiva grávida. Agora não consigo imaginar uma situação mais adversa que a atual. Um filho pequeno e suas oscilações do dia-a-dia. A nova realidade de depender de outras pessoas para treinar. Cada dia uma batalha. Serenidade. Foi o que pedi para 2013. Perseverar. Continue lendo.
Todos os dias. Umas três vezes ao dia ou mais, eu confiro. Dou aquela paradinha no espelho. Espremo a perna, espremo a bunda. Contraio a coxa. E falo comigo mesma:
– Puta merda! Elas ainda estão aqui! Continue lendo.
Todo mundo dando tchau pra 2012, festejando, desejando um 2013 feliz… Tenho lá minhas mágoas com 2012. Quando falo isso me olham estranho: “Nossa, não deve estar feliz de ter tido um filho, tá dizendo que odiou o ano que passou.” Que cobrança de felicidade, não é mesmo? Normal. Continue lendo.
Depois de vários emails e comentários, é inevitável falar sobre o assunto. Ser mãe solteira é mais comum do que parece e, do meu ponto de vista, um pouco mais complicado. Claro que quando penso que eu poderia estar com um cara chato ou num relacionamento falido, fico satisfeitíssima de estar sendo mãe solteira do filho de um cara que não interfere. Mais uma vez, melhor assim. Penso que se tiver que interferir que seja por amor e não por vontade de me sacanear. Infelizmente, nessa trama de pais separados, a guerra parece o pano de fundo mais comum e foda-se a criança. Continue lendo.
Hoje pela manhã, eu caminhava exibindo Bento no colo pela CeA, quando uma senhora me parou e começou a conversar. A entrada é sempre o Bento. Gordo, grande, fofo e grudado em mim, muita gente para pra falar com a gente. “Nossa que gorducho! Quanto tempo tem? 4 meses?! Desse tamanho?! Isso tudo é só de leite de peito?!” Sequência de comentários super hiper mega ultra comum. Sempre respondo com uma ponta e o resto inteiro de orgulho: “Só leite de peito!” Ééééé! Meu corpo é incrível! Posso proporcionar ao meu filho seu único e rico alimento! Continue lendo.