Pego Bento na minha mãe, coloco-o no carro e seguimos para casa. Sentado na sua cadeirinha, ele começa:
– Manana… Mais…Manana Continue lendo.
Pego Bento na minha mãe, coloco-o no carro e seguimos para casa. Sentado na sua cadeirinha, ele começa:
– Manana… Mais…Manana Continue lendo.
Crianças são seres naturalmente obsessivos. Quando é filho de outro obsessivo então…
Quem me conhece na superfície pode me achar durona, mas minhas águas netunianas são profundas. Recebi esse email na sexta passada. Me emocionei por tamanha sensibilidade e franqueza contidas. Me emocionei por ter sido escolhida como oceano onde viria desaguar esse desabafo.
Bento é uma extensão. Uma versão minha condensada. Impaciente, urgente, puro, espontâneo, mandão, amoroso, grudento. Como eu mesma sou de uma forma controlada.
Se eu pudesse dizer toda a verdade
Contaria daquele sonho que te deitei e te beijei Uma saudade…
Semana passada fiz dois posts, um sobre a pesquisa maluca do IPEA e a outra sobre o caso Torres (Adelir Carmen de Góes sofreu uma violência obstétrica gravíssima bem debaixo do nosso nariz). Tomada pela vontade de mostrar para minhas leitoras a importância de nos esclarecermos sobre os assuntos anteriores, tentei debater pontos e mais pontos na página do blog no facebook. Continue lendo.
Ainda que me chamem de feminazi. Ainda que critiquem a pesquisa. Ainda que considerem xilique. Os fatos não mentem.
Ser mãe no Brasil é um cabo de guerra. Durante a gestação e o seu parto, de um lado da corda você, tentando emponderar-se do seu corpo, do outro o estado despejando regras e leis baseadas em… Mitos.
Cresci muito próxima às minhas avós e o que aprendi com elas a respeito de sexo foi:
Olhei para o céu tal como Shakespeare e perguntei:
– Ó lua, lua, lua, tu mãe da noite e dos ciclos mais primitivos, me diga, quando deixarei de ser moleca?
– Nuuuunca… Continue lendo.
Alimentação, alimentação, alimentação…
Orgânicos, senhor, orgânicos! Que morra eu, mas salve meu filho desses tóxicos!
0% de gordura. 0, ouviu? Gordura faz mal pra quiança.
Açúcar?! Você tá doido? Açúcar é a cocaína comestível. De jeito nenhum!
Sal? Sal marinho. Sal nenhum. Sujinho de sal na água pra dar “gosto” – mesmo sabendo que bebês nunca sentiram esse gosto, logo não sentirão falta dele como nós. O ideal? Nada de sal.
Estava de barriga e avental cirúrgico hospitalar – que o-de-i-o. Sou do tipo de pessoa que não nasceu para o ambiente hospitalar e, se arrependimento matasse, estaria morta. Devia ter me embrenhado pelos matos desse Brasilzão e parido num lugar diferente. Naquela sala branca, de ar condicionado gelado, de pessoas geladas, toca um telefone numa bancada e eu atendo. Era o pai do meu filho. Continue lendo.
Ontem saiu uma matéria sobre a maternidade real, vivida por mães de carne e osso, na revista O Tempo Livre. Confira aqui:
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Parece mentira. Que tô inventando. Que tô forçando a barra. Mas pra mim isso só se explica pela teoria da reencarnação.
Adoro a criatividade carioca. Esse cara merecia um beijo se não tivesse meio metro. Se não tivesse olhos verdes e bochecha rosa parecendo que tinha passado blush. Continue lendo.