Todos os posts por Fernanda Nunes

Cicatriz

Estava de barriga e avental cirúrgico hospitalar – que o-de-i-o. Sou do tipo de pessoa que não nasceu para o ambiente hospitalar e, se arrependimento matasse, estaria morta. Devia ter me embrenhado pelos matos desse Brasilzão e parido num lugar diferente. Naquela sala branca, de ar condicionado gelado, de pessoas geladas, toca um telefone numa bancada e eu atendo. Era o pai do meu filho. Continue lendo.

Matéria sobre Maternidade Realidade para Revista O Tempo Livre

Ontem saiu uma matéria sobre a maternidade real, vivida por mães de carne e osso, na revista O Tempo Livre. Confira aqui:
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Papaiiii

Parece mentira. Que tô inventando. Que tô forçando a barra. Mas pra mim isso só se explica pela teoria da reencarnação.

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We are Carnaval

Adoro a criatividade carioca. Esse cara merecia um beijo se não tivesse meio metro. Se não tivesse olhos verdes e bochecha rosa parecendo que tinha passado blush. Continue lendo.

Crianças: Nada se Perde, Tudo se Transforma

Eu rio. Melhor, eu rio muito. Não, não, eu gargalho. Gargalho alto. Mais que isso, gargalho alto me jogando no chão e batendo as perninhas no ar. Não, não! Eu gargalho alto me jogando no chão, batendo as perninhas no ar e mijo nas calças quando uma mãe acredita que vai conseguir trabalhar sozinha com um bebê. Continue lendo.

“O Pacote Pesado”

Num churrasco com amigos, abrimos o debate sobre minorias. No meio de uma roda de uns 15, apenas um negro. Tudo bem que o álcool fazia as coisas ficarem mais inflamadas. Falávamos da questão de cotas raciais e do preconceito ainda existente. Mal sabiam eles. Mal sabia eu quando comprei essa briga. Eu também sou uma minoria. Ele me jurou que não sentia preconceito. Perguntei quantos negros existiam no setor que ele trabalha: só ele. Não existe preconceito? O tom de voz da galera já estava alto, até que falei: EU SOFRO PRECONCEITO. Nervoso e com pouco conhecimento de causa, ele gritou batendo nas pernas:

– VOCÊ SOFRE PRECONCEITO?! DE QUÊ VOCÊ SOFRE PRECONCEITO?! ME DIZ! Continue lendo.

Beijo no ombro

Uma leitora fofa, numa viagem de êxtase, escreveu o seguinte comentário no meu post sobre a loucura que é a privação de sono no primeiro ano de um bebê. Ela foi tão fofa que mereceu uma resposta. Tão fofa, e eu tão egoísta e mau humorada, que mereceu um post só pra ela. Vou por partes: Continue lendo.

Morde-memórias

Bento tem uma fã no Ateliê (atualmente está fazendo as atividades integradas lá toda segunda, quarta e sexta). Eu sei que ele é a coisa mais linda – e levada – desse mundo e, que uma hora ou outra, mais gente tiraria casquinha. Vá lá, 15kg… Tem pra todo mundo.

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Menas mãe

No Starbucks, linda, descabelada e suada como sempre, fazendo uma hora com Bento para pegar nossa bicicleta que estava fazendo um reparo. Isso. Estamos motorizados, mas isso conto melhor depois. Andava com ele de mãos dadas, ou melhor, nada dadas, eu agarrava sua mão gorda e minúscula no limite do apertado para não machucar. Pois vocês sabem, Bento é selvagem. O tipo de cão que corre pra rua quando escapa da coleira.

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Marlon Bento

No avião.

Aquela correria. Bolsa, bebê, baba, carrinho, careta, calor, fome, fuga, fralda suja.

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A Mágoa da Banana

Segunda semana na colônia de férias. Bento ia bem. Alegre e feliz.

Na santa paz da minha correria constante, fui buscá-lo. E eis que recebo a notícia surpresa:

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Bento e seu primeiro passo no mundo (dele)

Bento está na colônia de férias. E antes que você me chame de doida desvairada – o que sou com muito prazer – é uma colônia própria pra idade dele, desenvolvida pelo Ateliê – Espaço de Desenvolvimento Infantil. Ele fica 2 horas por 3 vezes na semana. Horário mais apropriado pra idade dele.

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Quem tá vivo sempre aparece

Hãm Hãm… 1, 2, 3 testando…

Alguma hora eu teria que tomar a coragem e ter a cara lavada de aparecer aqui. Nem que fosse pra dar um mísero Feliz 2014. Continue lendo.

Gravidez Psicológica

Sexta feira à noite. Começam as cólicas abdominais. Diarréia, vômito. Fernanda de bode parecendo que ia morrer. Continue lendo.

Ataque de Siricutico

É recomendação expressa pra quem fica na minha casa: Não dê mole pra Gorda. Quem deixa a porta do quarto aberta corre o risco de ganhar uma mijada na cama. Essa é a Gorda, o capeta em forma de cachorra fofa. Continue lendo.

Então é Natal…

Ontem, fiz duas coisas tão bacanas que me deixaram leve e bem satisfeita.

Primeiro, dei aquela geralzona na casa. De vez em quando, me baixa um espírito de Maria e saio arrumando tudo. Adoro jogar coisas no lixo e doar o que não é mais necessário.

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