-Manaweee!!! – gritava a mulher selvagem lá de dentro.
Um grito calado. Um grito abafado pelo paredão d’água daquele turbilhão.
Manawee? Não sei onde está Manawee… Mas onde estiver, me salve. Continue lendo.
-Manaweee!!! – gritava a mulher selvagem lá de dentro.
Um grito calado. Um grito abafado pelo paredão d’água daquele turbilhão.
Manawee? Não sei onde está Manawee… Mas onde estiver, me salve. Continue lendo.
Não há melhor sistema anti furto que um carro sujinho e com marquinhas. Essa é a minha melhor desculpa para a falta de tempo/saco/dinheiro para deixar meu carro sempre brilhando. Afinal, sou mulher, né? Zueira à parte, dirijo benzão. Coloco o carro em vagas inimagináveis e antes de ter filho gostava de velocidade. Inclusive, acho que eu deveria ter ido para o automobilismo fazer meu Marte quadrado Urano funcionar, mas depois que se é mãe, morrer cedo é artigo de luxo. Logo, essa opção já foi descartada. Continue lendo.
Sabe como é essa coisa de ser mulher, né? Sempre tem alguém em cima dizendo o que tem que fazer e etc. Principalmente, no que tange os relacionamentos. Porque mulher sozinha é mulher com defeito. Ou porque é chata demais. Ou porque é feia demais. Gorda demais. Exigente demais. Piriguete demais. Só tá bom quando ela consegue “prender” um homem. E dos bem sucedidos, por favor. Entende-se bem sucedido por bonito/rico/gente boa. Alguma dessas opções. Continue lendo.
Ontem, meu pai se meteu numa briga de namorados. O cara socava a mulher no meio da rua. Continue lendo.
– Mãe, o pai do Bento chega semana que vem, vou aproveitar pra fazer isso, aquilo e aquilo outro.
– Fernanda, o cara vem trabalhar e você vai explorar ele?
Começou no carnaval quando um carinha meteu uma cantada pra mim dizendo que podíamos colocar o seu FILHO para namorar a minha FILHA (no caso, chamada Bento).
Semana passada fiz dois posts, um sobre a pesquisa maluca do IPEA e a outra sobre o caso Torres (Adelir Carmen de Góes sofreu uma violência obstétrica gravíssima bem debaixo do nosso nariz). Tomada pela vontade de mostrar para minhas leitoras a importância de nos esclarecermos sobre os assuntos anteriores, tentei debater pontos e mais pontos na página do blog no facebook. Continue lendo.
Ainda que me chamem de feminazi. Ainda que critiquem a pesquisa. Ainda que considerem xilique. Os fatos não mentem.
Ser mãe no Brasil é um cabo de guerra. Durante a gestação e o seu parto, de um lado da corda você, tentando emponderar-se do seu corpo, do outro o estado despejando regras e leis baseadas em… Mitos.
Cresci muito próxima às minhas avós e o que aprendi com elas a respeito de sexo foi:
No dia da consciência negra, vale a pena destacar alguns dados alarmantes de um preconceito ainda arraigado. Continue lendo.
É me achando o máximo que convido vocês para o lançamento do livro da Carolina Pombo, “A Mãe e o Tempo” na Primavera dos Livros no próximo domingo, dia 27/10.
Eu simplesmente esqueci que isso ia voltar a acontecer na minha vida. Sei, lá. Acho que em virtude de todas as trapalhadas que vêm me acontecendo, eu ia ter o bônus de nunca mais ter uma TPM. Continue lendo.
Segunda, deixei o Bento com a minha mãe e fui correndo assistir “O Renascimento do Parto”. Essa é a sua última semana de apresentação e eu não podia perder.
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